Eduardo Galeano, autor do livro 'As veias abertas da América Latina'
Coluna do Flávio
Flávio Augusto Ribeiro Samuel, jornalista, escreve este blog e coluna desde os meados de 2010.
Coluna do Flávio
segunda-feira, 11 de março de 2013
segunda-feira, 18 de junho de 2012
PSB debate “Como desenvolver cidades com práticas sustentáveis”
"De Norte a Sul e no País
inteiro e viva o Partido Socialista Brasileiro”.
“E viva Arraes, e viva Mangabeira
e viva a Juventude Socialista Brasileira”.
Foram com essas palavras de ordem
que a Juventude Socialista Brasileira (JSB) iniciou o debate “Como
desenvolver cidades com práticas sustentáveis”, na Cúpula dos
Povos.
O evento ocorre paralelamente à
Rio+20 e tem como objetivo reunir organizações da sociedade civil
para discutir temas relacionados à Conferência da ONU sobre
Desenvolvimento Sustentável.
Durante o debate da juventude, o
secretário Nacional do segmento, Bruno da Mata, falou sobre o
Movimento Rio+hoje da JSB. “Nós temos a responsabilidade de
realizar um movimento, hoje, em que haja realmente políticas de
desenvolvimento sustentável”, afirmou Bruno, lembrando que há
vinte anos foi realizada a Eco 92 e muito pouco foi feito para
superar a injustiça social ambiental. “Não queremos e não
podemos esperar mais vinte anos para ter um meio ambiente saudável”,
concluiu.
A secretária especial do PSB
Nacional, Mari Machado, disse que a juventude socialista tem a
preocupação em promover educação ambiental nas cidades. “A
juventude quer desenvolver práticas efetivas de desenvolvimento
sustentável. E junto com os governos administrados pelo PSB já
estamos promovendo o debate”, afirmou.
Mari Machado disse ainda que o mundo
precisa se dar conta que são os países desenvolvidos os maiores
poluidores. ”Esperamos que na Rio+20 os países assumam
efetivamente o compromisso de desenvolver, cumprir e preservar
políticas de desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
No primeiro dia de debate na Cúpula
dos Povos, a JSB convidou o prefeito de São Vicente (SP), Tércio
Garcia (PSB), que falou sobre a experiência de preservação do meio
ambiente no município. “O primeiro passo para a construção de
uma cidade sustentável é a apresentação do ser humano, visando
não somente as questões econômicas, mas, principalmente, sua
dignidade e auto-estima. Sem o ser humano não há sustentabilidade”,
afirmou o prefeito socialista.
“Fiquei muito honrado com o
convite da JSB porque percebi o amadurecimento, sobretudo no que diz
respeito as questões das políticas públicas na militância jovem.
Saio daqui convicto de que as administrações públicas por todo o
Brasil poderão servir-se da juventude socialista brasileira”,
concluiu Tércio Garcia.
“Ser socialista é defender a
qualidade de vida, ter uma vida saudável respeitando o meio
ambiente. E é por isso que nós estamos aqui na Rio+20, para
provocar a mudança e direcionar políticas públicas de
desenvolvimento sustentável nas nossas cidades. Esse é o nosso
comprometimento”, ressaltou Bruno da Mata.
“A pauta prevista para a
Rio+20 oficial é insatisfatória para enfrentar os desafios dessa
crise sistêmica. O Movimento Jovem do Partido Socialista Brasileiro
(PSB) procurou neste debate e procura sempre transmitir suas ideias e
a necessidade de um mundo mais consciente com o meio ambiente”,
concluiu o presidente Nacional da JSB, Sérgio Cardoso.
Além da secretária Mari Machado,
Bruno da Mata e Sérgio Cardoso, estavam presentes no debate da JSB,
jovens socialistas de todo o Brasil e a secretária Nacional do
Movimento Popular Socialista, Maria de Jesus.
A Cúpula dos Povos começou,
oficialmente, nesta sexta-feira (15), no Aterro do Flamengo, Zona Sul
do Rio de Janeiro.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Renzo Braz solicita ao DNIT reforma da Rodovia Muriaé-Ervália
No dia 22 de março, o Deputado Federal Renzo Braz, acompanhado do prefeito de Ervália, Edson Rezende, se reuniu com Superintendente DNIT/MG, Sebastião Donizete, e com o Chefe de Serviços de Engenharia, Álvaro Campos Carvalho, para discutir a conclusão das obras da BR 356, no trecho de 54 km entre Muriaé e Ervália.
Na ocasião, o Superintendente informou que o os projetos das três pontes que estão no DNIT já estão desatualizados, pois as normas técnicas mudaram. Por isso, se comprometeu a refazê-los, através do Dr, Álvaro Carvalho, incluindo detalhamento orçamentário, para em seguida, o Deputado viabilizar recursos federais para realização das obras. Na mesma ocasião, Renzo Braz solicitou ao DNIT a realização de uma operação Tapa Buracos na BR 356, entre Muriaé e Vermelho, em um trecho de 6 km, a qual foi realizada no dia 18 de maio.
Em 10 de outubro, o Deputado Renzo Braz e o seu assessor parlamentar, Ricardo Jansen, se reuniram novamente com Sebastião Dozinete, para reafirmar o pedido, explicando a urgência da reforma. No mesmo mês, Renzo Braz incluiu a BR 356 / Trecho Muriaé – Ervália, na lista de prioridades de obras e rodovias mineiras, do Senador Clésio Andrade, para despachar junto ao Ministro de Transportes, Paulo Sérgio Passos. Esta lista foi assinada pelas bancadas mineiras aliadas, da Câmara dos Deputados e do Senado.
No dia 28 de novembro, o Deputado Renzo Braz, o Prefeito de Muriaé José Braz e o Prefeito de Araponga, Antônio Augusto, se reuniram com Supervisor do DNIT Leopoldina, engenheiro José Paulo da Silva Pinto, o qual informou que após os pedidos do Deputado Renzo Braz foram abertas licitações para execução dos projetos das três pontes e recapeamento do trecho Muriaé – Pirapanema. E tão logo sejam finalizadas as licitações e realizados os projetos, com seus respectivos planejamentos orçamentários, o Deputado poderá viabilizar os recursos junto ao Governo Federal para execução da obras.
Fonte:
http://www.renzobraz.com.br/principal/index.php
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
VALE DO AÇO SOFRE COM CHUVAS E FRENTE FRIA
Frente fria permanece semiestacionária sobre o Sudeste deixando o tempo fechado com chuva persistente na Zona da Mata e leste mineiro, RJ e ES. Uma Baixa Pressão tende a desenvolver ao largo da costa paulista nesta segunda-feira aumentando a instabilidade nestas áreas mantendo as condições para chuva. O tempo segue aberto no oeste dos estados do Sul e também sobre o MS e grande parte de SP, que ficam sujeitos a pancadas isoladas de chuva no período da tarde. Vento que sopra do mar deixa a faixa litorânea de SP e PR com muitas nuvens. O mesmo ocorre na faixa leste do Nordeste, entre norte da BA e RN. A zona frontal no Sudeste influencia o norte de GO e do MT, TO e sul do PA com aumento de instabilidade favorecendo pancadas de chuva.
ACESSE O LINK PARA CONFERIR TEMPO EM TIMÓTEOhttp://www.climatempo.com.br/previsao-do-tempo/cidade/196/timoteo-mg
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Criação de novos Estados divide opiniões no Pará
Discussão sobre conveniência da mudança na geografia local leva em conta argumentos como Belo Monte e até a morte de Dorothy Stang
Os paraenses estão divididos. E, a depender do lado (ou lados) que vencer a queda de braço, a cisão será definitiva – e geográfica. Tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos do Senado que abrem a possibilidade para a criação de dois novos Estados a partir da divisão do Pará, hoje a segunda maior unidade da federação, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados. As novas unidades já têm nomes e endereços. Ao sul nasceria o Estado de Carajás, com 285 mil quilômetros quadrados de área rica em minério e gado. A oeste, o Estado de Tapajós, com 722 mil quilômetros quadrados repletos de rios e territórios ainda preservados.
Marabá e Santarém são hoje as principais cidades das regiões, respectivamente, e poderiam ser alçadas ao título de capitais dos novos entes federativos. Pelo desenho, Tapajós, a área mais extensa, teria 230 mil habitantes e Carajás, 1,6 milhão. O restante do Estado ficaria com 4 milhões de habitantes.
A discussão sobre a conveniência da mudança na geografia da região leva em conta argumentos que vão desde a instalação da usina de Belo Monte na região de Tapajós, um dos principais projetos energéticos do mundo, até a morte da missionária Dorothy Stang – assassinada, segundo defensores do projeto, pela ausência do poder público na Amazônia. Se aprovada, a proposta será votada em plebiscito a ser organizado e fiscalizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará. A expectativa, porém, é que o plebiscito, se aprovado, seja realizado apenas no ano que vem – o projeto ainda tem que voltar para o Senado. A consulta seria realizada nos municípios que poderão integrar as novas unidades. Caberá à Assembleia Legislativa paraense discutir os impactos administrativos, financeiros, econômicos e sociais da divisão territorial.
Os paraenses estão divididos. E, a depender do lado (ou lados) que vencer a queda de braço, a cisão será definitiva – e geográfica. Tramitam na Câmara dos Deputados dois projetos do Senado que abrem a possibilidade para a criação de dois novos Estados a partir da divisão do Pará, hoje a segunda maior unidade da federação, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados. As novas unidades já têm nomes e endereços. Ao sul nasceria o Estado de Carajás, com 285 mil quilômetros quadrados de área rica em minério e gado. A oeste, o Estado de Tapajós, com 722 mil quilômetros quadrados repletos de rios e territórios ainda preservados.
Marabá e Santarém são hoje as principais cidades das regiões, respectivamente, e poderiam ser alçadas ao título de capitais dos novos entes federativos. Pelo desenho, Tapajós, a área mais extensa, teria 230 mil habitantes e Carajás, 1,6 milhão. O restante do Estado ficaria com 4 milhões de habitantes.
A discussão sobre a conveniência da mudança na geografia da região leva em conta argumentos que vão desde a instalação da usina de Belo Monte na região de Tapajós, um dos principais projetos energéticos do mundo, até a morte da missionária Dorothy Stang – assassinada, segundo defensores do projeto, pela ausência do poder público na Amazônia. Se aprovada, a proposta será votada em plebiscito a ser organizado e fiscalizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará. A expectativa, porém, é que o plebiscito, se aprovado, seja realizado apenas no ano que vem – o projeto ainda tem que voltar para o Senado. A consulta seria realizada nos municípios que poderão integrar as novas unidades. Caberá à Assembleia Legislativa paraense discutir os impactos administrativos, financeiros, econômicos e sociais da divisão territorial.
Já a divisão de opiniões foi exposta em recente debate promovido pela Câmara entre dois deputados paraenses: Zenaldo Coutinho (PSDB), crítico da proposta, e Giovanni Queiroz (PDT), um dos maiores entusiastas da separação.
Além dos custos com o aparato burocrático, com a criação de estruturas de governo, tribunais de conta, de Justiça, Assembleias Legislativas e representações federais – ao menos seis novos senadores e 16 deputados representariam os novos Estados em Brasília –, Coutinho diz temer que as regiões, isoladas, sofram um processo de empobrecimento. Ele diz não ser possível comparar a situação no Pará com a de Estados desmembrados nos últimos 30 anos, como Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e Goiás e Tocantins, este mais recente. No caso de Tapajós, diz, a área possui enormes áreas florestais e indígenas de conservação integral. Por isso, o modelo aplicado no Tocantins, área de cerrado, sem restrições ambientais para o chamado corte raso e que se transformou em fronteira agrícola e pecuária no Brasil, não se aplica ao novo possível território.
“Minha preocupação é com a dificuldade do PIB da região do Tapajós, que hoje é de 10% do Estado. Isso vai ter efeito na educação, na saúde, na segurança pública. Corremos risco de empobrecimento da região”, defendeu, durante o debate promovido pela Câmara.
Em relação a Carajás, uma das áreas mais ricas em minério de ferro do planeta, o deputado tucano lembra que das 20 milhões de cabeças de gado em todo Estado, 14 milhões ficam na futura Carajás, “uma região rica, mas um Estado pequeno, menor do que a Vale [mineradora que atua na região]”. Ou seja: a riqueza deixaria de ser distribuída entre os outros municípios, conforme o argumento Ele lembra também que, mesmo com a riqueza gerada pelo sul do Estado, áreas do norte, como Marajó, apresentam um dos piores IDHs do País.
Já Queiroz afirma que não existe hoje na Amazônia um projeto de desenvolvimento para a região maior do que a divisão geopolítica. Para ele, não há risco de empobrecimento de Estados isolados. Para sustentar a opinião, lembra que o mesmo era dito de Mato Grosso, quando deu origem a Mato Grosso do Sul, há 30 anos, e de Goiás, de onde surgiu o Tocantins. Afirmou, durante o mesmo debate, que atualmente os “Estados-irmãos” cresceram mais do que a média nacional e hoje têm índices semelhantes de desenvolvimento. No Tapajós, por exemplo, cita áreas de produção de cacau e de peixes que podem alavancar a economia local, diferentemente do que ocorre hoje.
“Vamos deixar quem quer independência [decidir]. São 1,3 milhão de pessoas numa área de rio amazonas piscoso, que produz e ajuda a abastecer a região, inclusive Manaus. Belo Monte [que ficaria no Tapajós] é extremamente importante para o Brasil e vai desenvolver muito a região. Temos uma fronteira agrícola Cuiabá-Santarém formidável, migrando para aquela região”, afirma.
Além dos parlamentares, a proposta de divisão do atual Pará em três Estados é debatida em comitês na internet, que abriga o “Movimento pelo Plebiscito do Novo Estado Sustentável”, que quer Tapajós, e o “Comitê Carajás”. Este último, inclusive, divulga os nomes dos diretores do comitê, que já elegeu os “inimigos” da proposta, entre eles o deputado Zenaldo e a governadora Ana Julia Carepa (PT-PA). A reportagem encaminhou questões à governadora sobre como o governo local acompanha a situação, mas não houve resposta até a noite de quarta-feira.
Além dos custos com o aparato burocrático, com a criação de estruturas de governo, tribunais de conta, de Justiça, Assembleias Legislativas e representações federais – ao menos seis novos senadores e 16 deputados representariam os novos Estados em Brasília –, Coutinho diz temer que as regiões, isoladas, sofram um processo de empobrecimento. Ele diz não ser possível comparar a situação no Pará com a de Estados desmembrados nos últimos 30 anos, como Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e Goiás e Tocantins, este mais recente. No caso de Tapajós, diz, a área possui enormes áreas florestais e indígenas de conservação integral. Por isso, o modelo aplicado no Tocantins, área de cerrado, sem restrições ambientais para o chamado corte raso e que se transformou em fronteira agrícola e pecuária no Brasil, não se aplica ao novo possível território.
“Minha preocupação é com a dificuldade do PIB da região do Tapajós, que hoje é de 10% do Estado. Isso vai ter efeito na educação, na saúde, na segurança pública. Corremos risco de empobrecimento da região”, defendeu, durante o debate promovido pela Câmara.
Em relação a Carajás, uma das áreas mais ricas em minério de ferro do planeta, o deputado tucano lembra que das 20 milhões de cabeças de gado em todo Estado, 14 milhões ficam na futura Carajás, “uma região rica, mas um Estado pequeno, menor do que a Vale [mineradora que atua na região]”. Ou seja: a riqueza deixaria de ser distribuída entre os outros municípios, conforme o argumento Ele lembra também que, mesmo com a riqueza gerada pelo sul do Estado, áreas do norte, como Marajó, apresentam um dos piores IDHs do País.
Já Queiroz afirma que não existe hoje na Amazônia um projeto de desenvolvimento para a região maior do que a divisão geopolítica. Para ele, não há risco de empobrecimento de Estados isolados. Para sustentar a opinião, lembra que o mesmo era dito de Mato Grosso, quando deu origem a Mato Grosso do Sul, há 30 anos, e de Goiás, de onde surgiu o Tocantins. Afirmou, durante o mesmo debate, que atualmente os “Estados-irmãos” cresceram mais do que a média nacional e hoje têm índices semelhantes de desenvolvimento. No Tapajós, por exemplo, cita áreas de produção de cacau e de peixes que podem alavancar a economia local, diferentemente do que ocorre hoje.
“Vamos deixar quem quer independência [decidir]. São 1,3 milhão de pessoas numa área de rio amazonas piscoso, que produz e ajuda a abastecer a região, inclusive Manaus. Belo Monte [que ficaria no Tapajós] é extremamente importante para o Brasil e vai desenvolver muito a região. Temos uma fronteira agrícola Cuiabá-Santarém formidável, migrando para aquela região”, afirma.
Além dos parlamentares, a proposta de divisão do atual Pará em três Estados é debatida em comitês na internet, que abriga o “Movimento pelo Plebiscito do Novo Estado Sustentável”, que quer Tapajós, e o “Comitê Carajás”. Este último, inclusive, divulga os nomes dos diretores do comitê, que já elegeu os “inimigos” da proposta, entre eles o deputado Zenaldo e a governadora Ana Julia Carepa (PT-PA). A reportagem encaminhou questões à governadora sobre como o governo local acompanha a situação, mas não houve resposta até a noite de quarta-feira.
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