Coluna do Flávio

Coluna do Flávio

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil


Com 99,99% dos votos apurados, ela obteve 56,05% dos votos válidos. Engajamento do presidente Lula impulsionou campanha da candidata.

Dilma Vana Rousseff (PT), 62 anos, foi eleita neste domingo (31) a primeira mulher presidente do Brasil. Com 92,53% dos votos apurados, às 20h04, o Tribunal Superior Eleitoral informou que a petista tinha 55,43% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) e não podia mais ser alcançada por José Serra (PSDB), que, até o mesmo horário, totalizava 44,57% - confira os números da votação.

Em um pronunciamento às 20h13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, anunciou oficialmente a vitória da candidata do PT. Na manhã desta segunda-feira (1º), com 99,99% dos votos apurados, Dilma acumulava 56,05% dos votos válidos (55.752.092 votos) e José Serra, 43,95% (43.710.422).

Na campanha eleitoral, Dilma contou com o engajamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo governo registrou recordes de aprovação – na pesquisa Datafolha do último dia 27, a avaliação positiva do governo alcançava 83%.

Lula participou de vários comícios e declarou repetidamente o apoio à candidata, o que inclusive rendeu a ele multas por propaganda eleitoral antecipada.

Antes da deflagração da campanha, o presidente também se empenhou em montar uma grande aliança política, que, além da adesão de aliados históricos do PT, como PSB e PC do B, incluiu o PMDB, um dos maiores partidos do país.

O PMDB indicou o vice de Dilma, o deputado federal Michel Temer, presidente da Câmara. Nos últimos dias da campanha do primeiro turno, Lula chegou a dizer que esteve em mais eventos do que quando ele próprio foi candidato e disputou a reeleição, em 2006.

No segundo turno, a aliança contava com 11 partidos: PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PRB, PSC, PSB, PTC,PTN e PP, o último a anunciar apoio.


Biografia

A presidente eleita nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte (MG). Durante o regime militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada.

No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001. Formada em economia, Dilma foi secretária de estado no Rio Grande do Sul.

Como ministra da Casa Civil, Dilma assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo. Foi apelidada por Lula de 'mãe do PAC’.

Na Casa Civil, ela sucedeu, em 2005, José Dirceu, homem forte do governo, que deixou o cargo atingido pelo escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido dinheiro para votar a favor de projetos do governo – ele sempre negou participação no suposto esquema.

No governo, Dilma também ocupou o cargo de ministra das Minas e Energia. Quando Lula se elegeu presidente para o primeiro mandato, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ela participou da equipe que formulou o plano de governo do PT na área energética e do governo de transição.

Antes de tornar-se candidata, Dilma revelou que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, câncer no sistema linfático, que havia descoberto em abril de 2009 a partir de um nódulo na axila esquerda, em um exame de rotina, em fase inicial.

Dilma concluiu o tratamento de radioterapia e disse estar curada. Ela chegou a raspar o cabelo devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca durante sete meses. Boletim médico de agosto deste ano indicou que o estado de saúde da presidente eleita é considerado “excelente”.

Evolução nas pesquisas

Em fevereiro deste ano, o instituto de pesquisa Ibope apontou Dilma com 25% das intenções de voto contra 36% de seu principal adversário, José Serra.

Após o início oficial da campanha eleitoral, quando ela passou a ter a imagem colada à do presidente Lula, a candidatura decolou. No fim de agosto, ela atingiu 51% das intenções de voto contra 27% do tucano, o que indicava uma vitória no primeiro turno para a petista.

Em setembro, duas denúncias atingiram a campanha da petista. No começo do mês, foi divulgado um esquema de vazamento de dados sigilosos na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB. Veronica Serra, filha do principal adversário de Dilma, teve o imposto de renda acessado. A oposição culpou a campanha de Dilma pelo fato, mas ela negou relação e defendeu investigações sobre o assunto.

Duas semanas depois, às vésperas da votação em primeiro turno, surgiu uma nova denúncia: foram divulgadas suspeitas de tráfico de influência na Casa Civil, antes comandada por Dilma Rousseff.

Sua sucessora, Erenice Guerra, indicada por Dilma, foi o alvo principal das acusações. Um empresário disse que o filho de Erenice cobrou propina para intermediar um contrato e indicou que o dinheiro iria para campanha da petista. Ela negou que houvesse vínculo entre as supostas irregularidades e sua campanha.

Após os escândalos, Dilma chegou a oscilar negativamente nas pesquisas de intenção de voto. Os episódios foram usados pela campanha do adversário José Serra. Se, no começo do horário eleitoral, Serra usou imagem de Lula na televisão e chegou a utilizar o nome do presidente em um jingle, o tucano passou a relembrar fatos críticos para o PT, como o escândalo do mensalão.

Figura importante do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso quase não apareceu na campanha de Serra. Na reta final, o PSDB colocou na internet vídeos com ataques a Dilma.

Durante toda a campanha, a estratégia de Dilma foi afirmar que, caso eleita, daria continuidade ao governo do presidente Lula. Ela propôs ampliar programas que se tornaram populares no atual governo, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Prouni.


Como propostas de governo, Dilma registrou no TSE, de início, um documento polêmico.

Aprovado em convenção do Partido dos Trabalhadores, o documento previa tributação de grandes fortunas, fim da criminalização de movimentos sociais, defesa da jornada de trabalho de 40 horas e combate ao monopólio dos meios de comunicação.

No mesmo dia, o programa foi trocado por um mais ameno, exatamente o mesmo, mas sem os trechos que provocaram questionamentos.

Aborto

A polêmica sobre o aborto foi convertida em tema central da campanha durante o segundo turno, ocupando espaço em debates e na propaganda dos candidatos. A campanha petista acusou os adversários de promoverem uma campanha de difamação contra Dilma.


A petista reafirmou ser pessoalmente contra o aborto, mas defendeu que o tema seja encarado como questão de saúde pública. Bispos se manifestaram contra candidatos favoráveis ao aborto e panfletos contra o PT pagos pela Diocese de Guarulhos chegaram a ser apreendidos pela Justiça Eleitoral. Na semana da eleição, Bento XVI reafirmou o direito dos líderes católicos emitirem juízos morais em questões políticas.

Em busca dos quase 20 milhões de votos obtidos por Marina Silva no primeiro turno, a petista apresentou 13 compromissos de sua política ambiental. Oficialmente, o PV declarou neutralidade, embora representantes do partido tenham participado de ato em apoio a Dilma. Em outro evento no segundo turno, a presidente eleita também recebeu apoio de um grupo de artistas e intelectuais, entre eles Chico Buarque e o teólogo Leonardo Boff.

A seis dias do segundo turno, a candidata apresentou um documento com 13 “compromissos programáticos”, que chamou de diretrizes de governo. Os 13 itens são: fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda; projeto que assegure sustentável transformação produtiva; defender o meio ambiente; erradicar a pobreza absoluta; atenção especial aos trabalhadores; garantir educação para a igualdade social; transformar o Brasil em potência tecnologia; garantir a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS); prover habitação e vida digna aos brasileiros; valorizar a cultura nacional; combater o crime organizado; e defender a soberania nacional.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PV definirá em 17 de outubro apoio no segundo turno

Movimento Marina Silva, intelectuais e religiosos terão direito a voto. Candidata teve 19% dos votos no 1º turno. Apoio é disputado por PT e PSDB.

O PV divulgou nesta quarta-feira (6), em São Paulo, que fará uma convenção no dia 17 de outubro, a duas semanas da votação do segundo turno, para deliberar sobre a posição do partido na disputa presidencial: se apoia Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB).

A convenção será em São Paulo, em local ainda não definido. De acordo com o coordenador da campanha de Marina, João Paulo Capobianco, a decisão será tomada por cerca de 90 delegados com direito a voto na convenção.

O grupo dos delegados será formado por 15 pessoas de fora do partido (Movimento Marina Silva, intelectuais e religiosos), por toda a executiva nacional (composta por cerca de 40 dirigentes), por candidatos ao Senado e ao governo pelo PV (mesmo os que não conseguiram vaga) e também por deputados federais eleitos.

Segundo o coordenador da campanha de Marina, o nome de todos os delegados, incluindo as pessoas de fora do partido, ainda serão divulgados. Questionado se todas as religiões teriam representantes, o presidente nacional da legenda e deputado federal eleito por São Paulo, José Luiz Penna, afirmou: "Terá evangélicos, católicos (...). Temos uma política clara contra intolerância religiosa. Temos a espiritualidade como postura", disse.

Nesta quarta (6), o PV convidou jornalistas para explicar como será definido o apoio no segundo turno. Além de Penna e Capobianco, participou também o vereador e deputado federal eleito pelo Rio, Alfredo Sirkis, que coordenou a campanha de Marina antes da oficialização da candidatura.

De acordo com Sirkis, há três posições que podem ser definidas na convenção: apoio à ex-ministra Dilma, apoio ao ex-governador Serra ou a "não participação no processo eleitoral".

"No primeiro turno, você vota no seu candidato do coração. No segundo turno, escolhe por exclusão. Pode haver, com razão, a decisão de não escolher nenhum dos dois", disse.

"Participar do segundo turno não significa aderir a um lado ou outro. Nós podemos chegar a um resultado sem nenhuma aliança. Aliança com um projeto e não com um candidato", completou Capobianco.'

Os dirigentes, no entanto, rejeitaram a palavra neutralidade. "Voto neutro jamais defendemos, podemos dizer voto independente. (...) A participação será ativa. Apoiando programa e defendendo que explicitem as propostas aos 20 milhões que votaram em Marina", disse Capobianco. Questionado se a rejeição à palavra neutralidade era apenas semântica, ele completou: "será uma postura independente. Pode se elogiar um candidato pelo programa sem aderir. Apoio gera apoio formal", disse.

Penna explicou que será possível que militantes e dirigentes discordem da posição adotada na convenção. No entanto, não poderão usar símbolos do partido ao se manifestar e terão de deixar claro que se trata de opinião pessoal.

Marina Silva disse nesta quarta, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a decisão do PV sobre qual candidato apoiar não será unânime. "Em um partido como o PV não tem como imaginar, até pela diversidade que temos, ter um processo unânime, único", disse.

Ela obteve 19.636.359 votos no primeiro turno, o equivalente a 19,33% dos votos válidos, e ficou em terceiro lugar na disputa. Já foi procurada por PT e PSDB, que consideram importante um eventual apoio da candidata do PV.

Propostas


Alfredo Sirkis afirmou que, antes de definição do apoio, o PV pedirá que os candidatos a presidente incorporem as propostas de Marina, mas não haverá exigência de que se incorpore tudo. "Não é ame-o ou deixe-o. Não é faca no pescoço. (...) Evidentemente que vão ter que incorporar grande parte do programa e julgaremos o teor das discussões."

Ele disse que os dois candidatos do segundo turno "não têm programa de governo", em referência ao fato de Serra ter protocolado discursos no lugar do programa e de Dilma ter apresentado um documento do PT e depois substituído o documento por outro sem os pontos polêmicos.

Penna disse que o objetivo é que haja um aproveitamento das propostas. "Fizemos 36 [deputados] estaduais, 15 [deputados] federais. É um momento maravilhoso. Queremos aproveitar o prestígio das urnas no futuro programa de governo dos candidatos."


'Incoerência'


Questionado se será uma incoerência caso o PV apoie um dos dois candidatos, já que Marina disse durante a campanha do primeiro turno que os dois eram iguais, o presidente nacional da legenda respondeu: "Não é só no Brasil. Internacionalmente, também buscamos alianças no campo da social-democracia e [PT e PSDB] são dois campos da social-democracia. [Definir por um ou por outro] não causaria estranheza. (...) Marina reconheceu publicamente os avanços dos 16 anos da social-democracia, tanto do governo FHC quanto do governo Lula."

Os dirigentes também não quiseram responder se terão cargos em um eventual governo, caso decidam pelo apoio a um dos dois candiatos. "Discussão de governo é posterior ao segundo turno. Somos políticos, não futurólogos", disse Sirkis. Ele também evitou dizer se o PV espera que Marina volte a se candidatar em 2014: "2014? A nossa capacidade de especular não vai tão longe."

Fonte: G1

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Marina pede “ampla mobilização” para chegar ao segundo turno



Candidata verde à Presidência disse estar “inteiramente confiante”

A candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (28), em Belém (PA), que está "inteiramente confiante" de que vai para o segundo turno da eleição.

- Eu acredito na confiança dos cidadãos e das cidadãs e na capacidade de cada um de querer um Brasil melhor.

Para ela, os últimos números da pesquisa Datafolha, que revelam ter sido a candidata que mais cresceu na reta final da campanha, representam um sentimento da população que precisa ser ampliado com uma "ampla mobilização" dos simpatizantes, seja nas ruas ou pela internet, para conquistar novos eleitores.

- Tentaram me ignorar, mas agora não dá mais.

Marina credita seu crescimento ao fato de sempre ter procurado "debater propostas" de governo, evitando ataques aos adversários e o que classificou de "vale tudo eleitoral".

O desenvolvimento sustentável da Amazônia, segundo a candidata, estará entre as suas prioridades de governo, caso seja eleita. Ela defende a combinação de ações de infraestrutura, uso sustentável das florestas, agricultura com sustentabilidade para grandes e pequenos proprietários, respeito às populações tradicionais e valorização dos seus produtos.

Mercado
Ao sair do aeroporto internacional de Belém em carreata até o centro da cidade, Marina conversou com moradores e recebeu declarações explícitas de voto. No mercado do Ver-o-Peso, tradicional ponto turístico da capital paraense, a conversa com vendedores de frutas e ervas foi descontraída.

Ela contou ter morado em Belém na década de 60, quando sua família saiu do Acre, e sempre acompanhava a mãe ao Ver-o-Peso para comprar gó, uma espécie de peixe de água doce muito consumido na região. Segundo Marina, o peixe era assado e comido com farinha pela família.


Fonte: R7

Com 67% da preferência, Aécio lidera disputa pelo Senado em Minas


Pesquisa mostra Itamar com 43% das intenções de voto, contra 32% de Pimentel

O ex-governador Aécio Neves (PSDB) lidera disputa pelo Senado em Minas Gerais, com 67% das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23). Itamar Franco surge na sequência, com 43% da preferência do eleitorado.

Se a eleição fosse hoje, os dois venceriam a disputa. Neste ano, cada Estado escolherá dois senadores.

O petista Fernando Pimentel continua na terceira colocação, com 32%. Zito Vieira (PCdoB) surge com 3% das intenções de voto, enquanto Marilda Ribeiro (PSOL), Miguel Martini (PHS) e Rafael Pimenta (PCB) têm 2% cada um. José João da Silva (PSTU), Betão (PCO), Efraim Moura (PSTU) e Mineirinho (PSOL) têm 1% cada um.

Brancos e nulos somam 11%, e indecisos totalizam 37%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Entre os dias 21 e 22 de setembro, o instituto ouviu 1.974 eleitores em Minas Gerais. A sondagem do Datafolha foi encomendada pela Rede Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, e foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 31369/2010.

Fonte: R7

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

LULA É UM FENÔMENO RELIGIOSO


Padre Cícero não, é Lulismo mesmo!

Lula não é um político - é um fenômeno religioso. De fé. Como as igrejas que caem, matam os fiéis e os que sobram continuam acreditando. Com um povo de analfabetos manipuláveis, Lula está criando uma igreja para o PT dirigir, emparedando instituições democráticas e poderes moderadores.

Os fatos são desmontados, os escândalos desidratados para caber nos interesses políticos da igreja lulista e seus coroinhas. Lula nos roubou o assunto. Vejam os jornais; todos os assuntos são dele, tudo converge para a verdade oficial do poder. Lula muda os fatos em ficção. Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça.

Depois do derretimento do PSDB, o destino do País vai ser a maçaroca informe do PMDB agarrada aos soviéticos do PT, nossa direita contemporânea. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos, como "razão, democracia, respeito à lei, ética", ficaram ridículos, insuficientes raciocínios diante do cinismo impune.

Como analisar com a Razão essa insânia oficial? Como analisar o caso Erenice, por exemplo, com todas as provas na cara, com o Lula e seus áulicos dizendo que são mentiras inventadas pela mídia? Temos de criar novos instrumentos críticos para entender esta farsa. Novos termos. Estamos vendo o início de um "chavismo light", cordial, para que a "massa atrasada" seja comandada pela "massa adiantada" (Dilma et PT). Os termos têm de ser mudados. Não há mais "propina"; agora o nome é "taxa de sucesso". A roubalheira se autonomeia "revolucionária" - assalto à coisa pública em nome do povo. O que se chamava "vítima" agora se chama "réu". Os escândalos agora são de governos inteiros roubando em cascata, como em Brasília, Rondônia e Amapá - são "girândolas de crimes". Os criminosos são culpados, mas sabem tramar a inocência. O "não" agora quer dizer "sim".

Antigamente, se mentia com bons álibis; hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas; não há mais respeito nem pela mentira. Está em andamento uma "revolução dentro da corrupção", invadindo o Estado em nossa cara, com o fito de nos acostumar ao horror. Gramsci foi transformado em chefe de quadrilha.

Nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Já sabemos que a corrupção no País não é um "desvio" da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. Nosso único consolo: estamos aprendemos muito sobre a dura verdade nacional neste rio sem foz, onde as fezes se acumulam sem escoamento. Por exemplo: ganhamos mais cultura política com a visão da figura da Erenice, a burocrata felliniana, a "mãe coragem" com seus filhos lobistas, com o corpinho barbudo do Tuminha (lembram?), com o "make-over" da clone Dilma (que ama a ex-Erenice, seu braço direito há 15 anos), com o silêncio eufórico dos Sarneys, do Renan, do Jucá... Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!

Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno corrupto que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da pele, tudo proclamado como plano de aceleração do crescimento popular.

Nossa crise endêmica está em cima da mesa de dissecação, aberta ao meio como uma galinha. Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades imundas, mas fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores.

Os canalhas são mais didáticos que os honestos. Temos assistido a um show de verdades mentirosas no chorrilho de negaças, de cínicos sorrisos e lágrimas de crocodilo. Como é educativo vermos as falsas ostentações de pureza para encobrir a impudicícia, as mãos grandes nas cumbucas e os sombrios desejos das almas de rapina. Que emocionante este sarapatel entre o público e o privado: os súbitos aumentos de patrimônio, filhinhos ladrões, ditadura dos suplentes, cheques podres, piscinas em forma de vaginas, despachos de galinhas mortas na encruzilhada, o uísque caindo mal no Piantela, as flatulências fétidas no Senado, as negaças diante da evidência de crime, os gemidos proclamando "honradez" e "patriotismo".

Talvez esta vergonha seja boa para nos despertar da letargia de 400 anos. Através deste escracho, pode ser que entendamos a beleza do que poderíamos ser!

Já se nos entranhou na cabeça, confusamente ainda, que enquanto houver 20 mil cargos de confiança no País, haverá canalhas, enquanto houver estatais com caixa-preta, haverá canalhas, enquanto houver subsídios a fundo perdido, haverá canalhas. Com esse código penal, nunca haverá progresso.

Já sabemos que mais de R$ 5 bilhões por ano são pilhados das escolas, hospitais, estradas, sem saneamento, com o Lula brilhando na TV, xingando a mídia e com todos os mensaleiros, sanguessugas e aloprados felizes em seus empregos e dentro do ex-partido dos trabalhadores. E é espantoso que este óbvio fenômeno político, caudilhista, subperonista, patrimonialista, aí, na cara da gente, seja ignorado por quase toda a intelligentsia do País, que antes vivia escrevendo manifestos abstratos e agora se cala diante deste perigo concreto que nos ronda. No Brasil, a palavra "esquerda" ainda é o ópio dos intelectuais.

A única oposição que teremos é o da imprensa livre, que será o inimigo principal dos soviéticos ascendentes. O Brasil está evoluindo em marcha à ré! Só nos resta a praga: malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma.

Os soviéticos que sobem já avisaram que revistas e jornais são o inimigo deles.

Por isso, "si vis pacem, para bellum", colegas jornalistas. Se quisermos a paz, preparemo-nos para a guerra.



Lula, um medium de esquerda!


Texto
por Arnaldo Jabor e adaptação por Flávio Ribeiro
Fonte: O Estado de S.Paulo

Marina atribui subida em pesquisa a 'debate de proposta'


A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, acredita que seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto ocorre porque ela faz uma campanha de "debate de propostas". De acordo com a candidata, o que ela tem percebido nas ruas "é muito maior do que aparece nas pesquisas".

Pesquisa Datafolha divulgada ontem mostra que a candidata do PV passou de 11% para 13% das intenções de voto em relação à mostra anterior, do último dia 16. No entanto, a margem de erro da sondagem é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

A disputa pela Presidência é liderada pela candidata do PT, Dilma Rousseff, com 49%, seguida por José Serra, do PSDB, com 28%. Os demais candidatos não alcançaram 1%. O total de votos brancos e nulos somou 3% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou em 5%.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina afirmou, em entrevista coletiva dada em Cuiabá (MT), que o alto índice de queimadas no Estado - que registra 26 mil focos de incêndio - se deve à falta de estratégias de combate ao fogo. "Faltou atenção a implementação do Plano Amazônia Sustentável", disse. Ela afirmou novamente que é perfeitamente possível trabalhar com novas tecnologias para o manejo do solo sem a necessidade de queimadas.

Sobre a iniciativa convocada por uma organização não-governamental (ONG), com o apoio do PT e de centrais sindicais, de organizar um ato de protesto contra a imprensa sob o pretexto de que estaria em curso no País um chamado processo de "golpismo midiático", ela se ateve a dizer: "Vou continuar debatendo educação e estou aqui num Estado com posição estratégica na produção de alimentos, onde vim firmar compromisso com a realização de investimentos corretos que permitam aumentar a produção sem destruir nossos biomas."

Marina chegou a Cuiabá na madrugada e fez uma visita à sede do PV. Ela também visitou uma "Casa de Marina" num bairro da periferia da capital do Estado e gravou programa do candidato do PSB ao governo mato-grossense, Mauro Mendes.




Fonte: estadao.com

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ministério Público reafirma posição favorável à Lei da Ficha Limpa


STF julga recurso extraordinário do candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, contra a impugnação de sua candidatura pelo TRE e TSE devido à Lei da Ficha Limpa

O procurador Roberto Gurgel rebateu todos os argumentos usados pela defesa do candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, sobre a inconstitucionalidade da lei

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, reafirmou nesta quarta-feira, (22), em sua fala no Supremo Tribunal Federal (STF), a posição favorável do Ministério Público em relação à validade da Lei da Ficha Limpa. A entidade já havia se pronunciado pela aplicação da lei em manifestação enviada à Corte na última segunda-feira (20) e também nos julgamento relativos ao assunto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O procurador rebateu todos os argumentos usados pela defesa do candidato do PSC ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz, sobre a inconstitucionalidade da lei. Em um dos pontos, destacou que a elegibilidade é um critério que deve ser aferido no momento do registro. “Não se trata de retroatividade de norma eleitoral, mas de pedido em relação à candidatura futura”, afirmou o procurador.

Gurgel ainda disse que a inelegibilidade não é a uma pena, e que o princípio da presunção de inocência até posicionamento definitivo da Justiça é aplicável ao direito penal, não ao eleitoral. Em relação ao princípio constitucional da anualidade - que afirma que lei que altere o processo eleitoral deve demorar um ano para produzir efeitos – o procurador-geral afirmou que isso diz respeito à norma que possa afetar determinado candidato, o que não ocorre com a Lei da Ficha Limpa, que foi feita para todos.

“Para a Procuradoria-Geral da República, está evidente que não procedem as inúmeras inquietações de inelegibilidade trazidas pela defesa do candidato. A lei tem fundamentos sólidos que reverenciam a Constituição, o Estado de Direito e a democracia”, disse Gurgel.

Antes da manifestação do procurador, o advogado do PSol, partido que também pediu a impugnação da candidatura de Roriz, fez a defesa da aplicação da lei. “Peço que o STF não permita que se instale confusão nestas eleições”, disse André Brandão. O advogado também argumentou que a lei entrou em vigor 30 dias antes de os partidos definirem seus candidatos, e que os partidos já a conheciam antes de indicarem seus candidatos.

Ele também afirmou que Lei da Ficha Limpa não contraria a Constituição e, sim, dá aplicabilidade a uma norma constitucional que afirma que fica a cargo de lei complementar estabelecer casos de inelegibilidade a fim de proteger a probidade e a moralidade, considerada a vida pregressa do candidato.


Fonte: Ministério Público e abril.com

Hélio Costa rebate ataques e fala em "desespero" tucano




Coligação de Anastasia divulgou comunicado respondendo às críticas

O candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, rebateu nesta terça-feira (21) o governador Antonio Anastasia (PSDB), candidato a reeleição, que atribuiu à administração do ex-ministro das Comunicações a responsabilidade pela "grave crise de gestão" e "outros problemas" nos Correios. Costa acusou os tucanos mineiros de tentarem "colar" nele "supostas denúncias" contra a presidenciável petista Dilma Rousseff. Apontou ainda "desespero" dos adversários na reta final da campanha.

- Agora tentam, sem sucesso, trazer esse método condenável de campanha para Minas. O eleitor, contudo, estava vacinado contra falsas denúncias que aparecem as vésperas do pleito. Essa onda de ataques é apenas uma cortina de fumaça que tenta esconder a verdade: no Brasil e em Minas, a vitória dos aliados do presidente Lula será completa.

Já a coligação em torno de Anastasia divulgou comunicado respondendo às críticas ao chamado "choque de gestão" do governo tucano feitas por Patrus Ananias (PT), candidato a vice de Costa. Na nota, a campanha do PSDB diz que foi por meio das medidas administrativas que o governo equilibrou as contas do Estado e pode retomar a capacidade de investimento, com recursos próprios e por meio de financiamentos externos. Citou um montante de mais de R$ 10 bilhões.

- Ao contrário do que afirma o candidato, esses investimentos trouxeram benefícios concretos para os mineiros.

Fonte: R7

Lula critica imprensa e diz que 'povo sabe' quando denúncia é mentira

‘Liberdade de imprensa não significa que pode inventar coisa’, afirmou. Presidente disse que já foi ‘vítima’ de denúncias em época de campanha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou nesta terça-feira (21) a criticar a imprensa pela publicação de denúncias envolvendo membros do governo. Segundo Lula, a garantia de liberdade de imprensa não pode justificar a publicação de "mentiras".

“Acho que liberdade de imprensa é uma coisa sagrada. Agora, a liberdade de imprensa não significa que você pode inventar coisa o dia inteiro, significa que você deve orientar corretamente a opinião pública”, disse durante cerimônia de inauguração de trecho da ferrovia Norte-Sul, em Porto Nacional (TO).

Consultada pelo G1, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) disse que mantém a posição manifestada na nota divulgada no último domingo (19), quando lamentou as declarações feitas pelo presidente em um comício realizado no dia anterior. Ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula disse que, além dos tucanos, serão derrotados "alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político." Em resposta à declaração, a ANJ disse, em nota, ser "lamentável e preocupante que o presidente da República se aproxime do final de seu segundo mandato manifestando desconhecimento em relação ao papel da imprensa nas sociedades democráticas."

No discurso desta tarde tarde, Lula disse que alguns veículos de comunicação demonstram "ódio" e torcem para que ele fracasse. "Vocês estão acompanhando a imprensa, veem pela internet, assistem a televisão,ouvem rádio, e vocês vêem, às vezes, chega quase a virar ódio, porque eles ficam torcendo para o Lula fracassar."

O presidente disse que já foi "vítima" de acusações em épocas de campanha. De acordo com ele, os brasileiros não são facilmente manipuláveis e sabem discernir quando as denúncias são verdadeiras.

“Chega na época da campanha, eu já fui vitima do que está acontecendo hoje. O que eles não percebem é que nós aprendemos. O povo de 2010 não é mais massa de manobra como era o povo de 30 anos atrás", disse. "Não podem colocar mais alguém para mentir e o povo acreditar. O povo sabe que quando escreve coisa errada é mentira, quando fala coisa errada é mentira, o povo sabe quando é mentira", afirmou.

Na semana passada Erenice Guerra deixou a chefia da Casa Civil depois de acusações de que o filho dela Israel Guerra teria negociado contratos de empresas privadas com órgãos públicos e estatais mediante pagamento de comissão. Outros dois funcionários da Casa Civil, supostamente envolvidos no esquema, também pediram demissão.


Fonte: G1.com e R7.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A duas semanas do 1º turno, Anastasia e Costa prometem disputa voto a voto em MG


Hélio Costa e Antônio Anastasia polarizaram o debate da Rede Record


Candidatos do PSDB e PMDB ao governo do Estado estão empatados nas pesquisas

Hélio Costa (PMDB) e Antonio Anastasia (PSDB), candidatos ao governo de Minas Gerais, prometem uma disputa acirrada e cheia de acusações até 3 de outubro, dia das eleições. Líderes nas pesquisas, eles trocaram acusações durante o debate realizado nesta segunda-feira (20) pela Rede Record.

O tucano e o peemedebista disputam uma das corridas eleitorais mais acirradas de 2010. O sinal vermelho na campanha de Costa está aceso desde a semana passada porque, pela primeira vez, foi ultrapassado por Anastasia nas pesquisas de intenção de voto. O candidato do PSDB está três pontos à frente (40% a 37%), o que configura empate técnico.

Atual governador de Minas, Anastasia acusou o governo federal de não liberar verbas para obras no Estado. Ele disse que, apesar de ter vontade e recursos, falta competência e profissionalização à administração pública federal.

- A administração pública tem que ser baseada em méritos profissionais.

Anastasia, do mesmo partido do presidenciável José Serra, disse que o governo federal está dificultando o reinício das obras de construção do Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

Costa, que conta com o apoio do presidente Lula em MG, respondeu à provocação dizendo que o Estado é privilegiado com verbas públicas federais.

- Anastasia fala como se o PT e o PMDB fossem oposição do governo. Mas quem impede de fazer as coisas é a oposição. Segundo Costa, o projeto do Anel Rodoviário ainda não saiu do papel por causa de um atraso ocorrido na Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Anastasia então pediu um direito de resposta - concedido pela direção do debate – e explicou que as obras não foram reiniciadas porque o projeto foi travado no TCU (Tribunal de Contas da União). Na última quarta-feira (15), o tribunal vetou o projeto, exigindo algumas modificações. O candidato do PSDB afirmou no debate que um novo projeto já está sendo feito.

Em meio à disputa polarizada, Prof. Luiz Carlos, do PSOL, criticou os dois candidatos.

- Um acusa o governo federal, e o outro acusa o governo estadual. E Minas fica com suas mazelas. Para o candidato, os projetos de governo do tucano e do peemedebista são parecidos e não propõem nenhuma mudança para o Estado.

Para o candidato, os projetos de governo do tucano e do peemedebista são parecidos e não propõem nenhuma mudança para o Estado.

Zé Fernando Aparecido, candidato do PV, afirmou que seu governo caso seja eleito, vai priorizar investimentos em saúde e em educação. Ele prometeu bolsa-mestrado e remuneração digna aos professores.

Além dos quatro participantes, o candidato do PT do B, Edilson Nascimento, tinha confirmado presença, mas não compareceu ao encontro.

Fonte: R7.com

Na TV, PSDB usa caso Erenice para atacar Dilma




Uma chamada de televisão da campanha tucana explora o caso da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para levantar dúvidas sobre a capacidade de Dilma Rousseff de governar. Erenice foi demitida na semana passada sob acusacão de tráfico de influência.

O spot, veiculado durante a programação, questiona: "Dilma não soube escolher uma auxiliar. Como vai escolher um ministério?" Em seguida, sobre a imagem de uma fotografia em que Dilma aparece ao lado do ex-ministro José Dirceu, aparece uma tarja onde figura, em letras vermelhas, a frase, lida em tom grave pelo locutor: "Ela não vai dar conta".

O ataque tucano, como em outras chamadas em que Dilma é associada a José Dirceu, não aparece identificado como sendo da campanha de José Serra, o que já motivou advertência do TSE, que, no entanto, segue ignorada pelo comitê tucano.



Fonte: R7.com

terça-feira, 14 de setembro de 2010

POLÍTICA NOSSA DE CADA DIA !

Caros Amigos,


Com a aproximação das eleições no dia 03 de outubro, o desespero dos adversários políticos de Sérgio Mendes (PSB) torna-se visível. Chegaram ao ponto de usar pessoas e cabos eleitorais pagos, ligados a candidatos para-quedistas, para distribuírem panfletos apócrifos, visando manchar e denegrir uma campanha séria, popular e participativa do Partido Socialista Brasileiro - PSB, que lançou Sérgio como candidato a deputado estadual por Timóteo e Região Metropolitana do Vale do Aço.


A história do companheiro Sérgio Mendes como homem público resume-se em fraternidade, trabalho e luta em prol de uma Região Metropolitana mais forte e combativa. Um exemplo de luta é o fim do Interurbano do Vale do Aço, um embate político travado em favor do consumidor, pautado pela discussão democrática, arraigada em valores como: ética e cidadania.


Lembramos que nestas eleições existem candidatos que tiveram oportunidades suficientes para trabalharem por Timóteo e pelo Vale do Aço, há também outros candidatos que nem conhecem a história de nossa Região, mas insistem em marcar espaço em nossa política regional, usurpando votos como coronéis que vigiam e demarcam urnas alheias, atuando como grileiros eleitorais.


Por isso, não é justo que cabos eleitorais pagos distribuam boletins apócrifos e quebrem cavaletes de uma campanha séria, indo além, arrancando faixas e pinchando placas. Trata-se de uma atitude de total desrespeito e desespero por parte destes grileiros eleitorais, que usam seus jagunços em pleno século XXI, armados até os dentes de pura ignorância e ódio líquido.


Na verdade, isso apenas nos remete aquilo que já sabemos, existem pessoas que não acordaram para o novo século, onde a discussão democrática deve fazer sentido e ser respaldada pelo confronto de idéias e argumentos e não por ataques, quase que terroristas, feito por um bando de vândalos destruidores.


Contudo, é preciso eliminar este tipo de política do município de Timóteo, que por sua história, não merece tantos atos irresponsáveis de agentes políticos inescrupulosos, que não amam e nem respeitam as diversas formas de pensamentos de um povo forte e ordeiro. Timóteo merece mais respeito.


Nesta construção de pensamento, cabe a nós, eleitores esclarecidos, refletirmos a máxima a seguir: "A democracia se fortalece através da cidadania, pela força de cada cidadão através do voto. Isso porque vivemos em um estado democrático de direito, onde a participação popular é exercida através da livre escolha de nossos representantes. O voto é um instrumento sério e legítimo, ele vale o futuro."




sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Lula ataca gestão do PSDB na educação e ex-ministro de FHC

Em SP, ele disse que país teve presidente doutorado que não fez universidade



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou um discurso durante inauguração de um campus em Suzano (SP) nesta sexta-feira para disparar ataques indiretos à gestão da educação durante o governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, e à maneira que o governo estadual, comandado há quase 16 anos pelo PSDB, trata o setor.

- Nós, em oito anos, vamos passar para a história como o governo que mais fez universidades neste país.

O presidente discursou na inauguração do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.

- Teve presidente doutorado, com pós-graduação... que não fez nenhuma universidade neste país. Porque ele já tinha aprendido, para que ensinar para os outros?

Sem citar nomes, Lula fez uma referência indireta a Fernando Henrique Cardoso, sociólogo formado pela Universidade de São Paulo e com pós-graduações no exterior.

Ele também mirou na administração do Estado de São Paulo, desde 1995 comandada pelo PSDB. O presidente classificou de "vergonha" o fato de o Estado ter 96 mil alunos matriculados em universidades públicas enquanto o ProUni, programa do governo federal que dá bolsas de estudo em instituições privadas, já superou a marca de 200 mil alunos.

- O fato de o ProUni ter, nesse momento, mais alunos do que todo o sistema de ensino público universitário de São Paulo demonstra que a elite paulista que governou este Estado nunca se importou em colocar pobre para fazer universidade.

E continuou.

- Eles achavam que apenas eles tinham o direito de fazer a universidade aqui e depois fazer pós-graduação em Paris, depois fazer pós-graduação em Chicago, depois fazer pós-graduação em Londres.

O presidente também fez críticas ao ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que comandou o MEC no governo de FHC, por, segundo o presidente, ter assinado uma lei em 1998 que retirava do governo federal a responsabilidade de investir no ensino técnico e profissionalizante.

- Nós tomamos a decisão de revogar uma lei, feita em 1998, por um ministro da Educação que tinha sido reitor da Unicamp, portanto ele era muito letrado, ele deveria saber que não deveria ter acabado com a responsabilidade do governo federal em investir em ensino técnico e profissional. Ele achava que o mercado ia resolver o problema do ensino profissional, porque para eles o mercado resolvia tudo.

O deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP), que foi ministro da Educação de 1995 a 2002, nos oito anos de FHC na Presidência, também foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) antes de assumir a pasta. Atualmente, ele é secretário da Educação no Estado de São Paulo.

Fonte: G1

Se Dilma se eleger, Lula não consegue nem ser deputado em 2014, diz Serra

Tucano acha que somente com sua vitória, presidente tentará retornar ao cargo



- Se a Dilma ganhar, o Lula não se elege nem a deputado em 2014. Se a Dilma não governar bem, o próprio Lula vai pedir que não votem nele.

Para ele, o caso de Lula e Dilma é bem parecido com o do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf com seu sucessor, Celso Pitta. Segundo Serra, Dilma, não tem ideias, apenas uma máquina avassaladora em cima. O tucano também afirmou ser contra a reeleição no país.

- A reeleição não dá certo. É coisa de outra natureza

Serra ainda disse que o PT é o partido da encrenca. Segundo ele, todos os escândalos envolvendo o partido foram criados por ele próprio. E disse que o PSDB, em matéria de arrumar confusão para os outros, é uma nulidade.

Serra aproveitou para atacar a política de direitos humanos do governo Lula, em uma clara alusão ao fato de Lula ter declarado recentemente sentir carinho e amizade pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

- O Brasil não terá mais amizade e carinho com fascistas do século 21.

Fonte: G1

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MARINA SILVA PARTICIPA DE SABATINA NO JORNAL ‘O GLOBO’


Presidenciável defendeu programa de ‘governo sustentável’. Serra será entrevistado na sexta; Dilma recusou convite.

A presidenciável Marina Silva (PV) participou nesta quinta-feira (9) de sabatina no jornal “O Globo”, no Rio de Janeiro. A candidata respondeu perguntas de jornalistas e de leitores durante cerca de 1h30. O candidato José Serra (PSDB) será entrevistado na sexta-feira (10). Dilma recusou o convite, segundo o jornal.

Marina apresentou detalhes do seu programa de governo com foco no desenvolvimento sustentável, fez críticas aos adversários com o objetivo de mostrar suas diferenças em relação a Serra e Dilma, além de afirmar que está confiante em sua presença no segundo turno. Sobre o caso da quebra de sigilo fiscal na Receita Federal, ela criticou novamente a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele saiu na defesa de quem não teve o sigilo violado”, disse, fazendo referência à participação de Lula no horário eleitoral do PT.

Ela abordou o tema após ser questionada sobre o aparelhamento da máquina federal. Disse que o secretário da Receita mostrou que é "incompetente" e que a resposta do ministro da Fazenda foi insuficiente. Para a candidata, a aguardada declaração de Lula foi lamentável. "Há uma forma equivocada de lidar com a gestão pública", disse.

Segundo a presidenciável, a investigação não deve ser banalizada e deve servir para corrigir rumos da administração pública. "Deu trabalho para transformar os servidores da Receita em carreira típica de estado para que a gente tenha segurança. E a gente descobre que a funcionária que violou o sigilo de mais de 2 mil pessoas não é nem carreira típica de estado, é do Serpro, (..) geneticamente modificada dentro da Receita Federal para fazer o que fez", disse.

Alianças
A candidata do PV se disse confiante de que estará no 2º turno e relativizou seu desempenho das pesquisas. Disse que o seu patamar de 10% representa cerca de 13 milhões de eleitores e que eles foram conquistados com um projeto coerente, sem velhas alianças políticas, e criticou os adversários. "Tem muita gente que ganha perdendo", disse.

Garantiu que em um eventual governo do PV vai governar com os melhores de vários partidos, citando Cristóvam Buarque (PDT) e Eduardo Suplicy (PT) como exemplos de políticos que seriam importantes em suas iniciativas de formar novas alianças para governar.

Ela respondeu novamente questões consideradas polêmicas, sobre aborto, maconha, casamento homossexual. No caso da pesquisa com células tronco, foi enfática ao afirmar que prefere o uso das células adultas. “Sou a favor da vida. Da vida do embrião, da lesma, da aranha. Isso não é apenas uma questão religiosa.”

Na sabatina, a candidata também foi confrontada com uma questão sobre o jogo do bicho. Após ser perguntada a respeito de um candidato do PV que teria opinião favorável à prática, ela se disse contra. "Pessoalmente, não sou favorável", disse.


Fonte: G1

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em evento, Serra se emociona e sobe o tom de ataques contra Dilma




Com o discurso da “virada” na disputa pela Presidência, o candidato José Serra (PSDB) reuniu cerca de 350 prefeitos aliados da sua candidatura em uma casa de shows em São Paulo na noite desta quarta-feira (1º). No encontro, que teve como objetivo engajar os apoiadores na reta final da campanha, o tucano se emocionou ao falar que ainda acredita na vitória e gastou a maior parte do seu discurso de 45 minutos em ataques ao PT e à candidata Dilma Rousseff, sua principal rival na corrida pelo Planalto.

Motivado pelo episódio da quebra do sigilo fiscal de sua filha, Verônica, o tucano lançou duras críticas ao governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva e à Dilma, a quem tem acusado de usar máquina governamental a favor de sua campanha.

- O brasileiro precisa ser livre para não temer que o Estado, financiado pelo dinheiro de todos nós, seja e continue ocupado por uma máquina partidária que ameaça e que persegue as pessoas, que viola os direitos fundamentais do povo brasileiro.

Mais agressivo nos ataques do que de costume, Serra demonstrou indignação ao falar da violação dos dados da filha na Receita Federal e comparou o caso à violação do sigilo de sua filha à do caseiro Francenildo dos Santos. Na ocasião, a quebra do sigilo bancário do caseiro foi atribuída ao então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que deixou o cargo após o episódio.

- E o mais impressionante é que ninguém do governo, do PT, ou da campanha da candidata do PT, deu-se ao trabalho de pelo menos fingir que acham que o que foi feito é grave, de simular uma indignação.[...] Como acham que podem tudo, acham que podem fingir que nada aconteceu e sair assobiando.

No encontro, que teve o público estimado em 2.000 pessoas pela organização, também estavam presentes prefeitos de partidos que não compõem a coligação tucana no Estado, como PR, PDT, PP e PSB. Pelas contas da campanha tucana, foram pelo menos 20 os dissidentes que foram prestigiar Serra.

Em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto, que apontam uma possível vitória no primeiro tuno da petista, o tucano tem se focado em recuperar a vantagem no Estado. Se perder em São Paulo, seu berço político e onde PSDB costuma ter o maior número de eleitores, Serra pode sair da disputa eleitoral menor do que entrou e comprometer o seu futuro político.


ENTENDA O QUE ACONTECEU COM OS DADOS DA FILHA DE JOSÉ SERRA NA RECEITA FEDERAL

O acesso aos dados fiscais de Verônica Serra, filha do candidato à Presidência José Serra (PSDB), dominou a campanha presidencial nesta quarta-feira (1º). O assunto provocou acusações entre o tucano e a presidenciável do PT, Dilma Rousseff. A Receita Federal admitiu que houve acesso irregular a informações sigilosas e, se algumas denúncias forem confirmadas, o caso pode ser investigado pela Polícia Federal.

Na manhã de ontem, a Receita informou que Verônica autorizou uma terceira pessoa a acessar seus dados fiscais. Mais tarde, Verônica disse a integrantes do PSDB que a assinatura apresentada em uma procuração usada para ter acesso aos dados não era dela. A partir da informação de que a assinatura poderia ser falsa, a Receita reconheceu que houve falsificação de documentos oficiais.

Os dados de Verônica teriam sido acessados através de uma procuração. No entanto, o tabelião que aparecia no documento apresentado à Receita informou que a assinatura da filha de Serra não foi reconhecida no local.

No fim da tarde, o PSDB entrou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que o caso seja apurado. Os tucanos pedem que a Justiça Eleitoral investigue se a Receita está sendo usada pela campanha do PT no caso. Os tucanos alegam que integrantes da campanha petista não apenas encomendaram dados fiscais sigilosos com o objetivo de atacar Serra, mas também atuam junto à Receita Federal para atrapalhar as investigações.

Ontem, Serra afirmou que o PT cometeu “duplo crime” no caso do acesso aos dados fiscais de sua filha. Além da quebra de sigilo, ele comentou a falsificação de um documento para que os dados pudessem ser obtidos no órgão federal.

- São dois crimes aí: um crime contra a Constituição, que é a quebra de sigilo, e o segundo crime, de falsidade, porque montaram um documento forjado, como já está documentado, como se ela tivesse assinado coisa que não assinou.

Dilma rebateu as acusações ao comentar a ação no TSE contra sua campanha. Para a petista, são os tucanos que devem provar o envolvimento dela e de sua campanha no caso. A candidata afirmou que a oposição faz acusações “caluniosas” e que a maior interessada em esclarecer o caso é ela.

- A maior interessada nessa apuração sou eu. Quero mais uma vez, de forma enfática, repudiar essa prática sistemática de levantar acusações e não mostrar uma única prova.

A discussão em torno da quebra de sigilo de tucanos começou quanto o vice-presidente da sigla, Eduardo Jorge Caldas Pereira, afirmou que seus dados fiscais haviam sido vazados. Além dele, outras pessoas lidadas ao PSDB também teriam sido atingidas. O caso está sendo investigado pela Corregedoria da Receita Federal.


Fonte: R7

Advogado é o primeiro condenado do Mensalão em Minas

Rogério Tolentino foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão. O advogado dele informou que vai recorrer da decisão.

O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF-MG) divulgou nesta quarta-feira (1º) que a Justiça Federal condenou o advogado Rogério Lanza Tolentino, um dos envolvidos no inquérito do Mensalão mineiro, a sete anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de 3.780 salários mínimos. De acordo com o Ministério Público, o advogado é o primeiro dos envolvidos no escândalo a ser condenado. Rogério Tolentino era o advogado e ex-sócio da SMPB&Comunicação, empresa, à época, pertencente a Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado pelo Supremo Tribunal Federal de ser o principal operador do Mensalão.

Ainda segundo o MPF-MG, o juiz da 4ª Vara, Alexandre Buck, também decretou o sequestro dos bens de Tolentino, para garantir o ressarcimento dos danos causado pelos crimes, e a interdição do réu para o exercício de cargo ou função pública pelo prazo de 14 anos e oito meses.

O advogado Paulo Sérgio Abreu, que representa Rogério Tolentino, disse que tomou conhecimento da sentença na terça-feira (31) pelo site da Justiça Federal, mas ainda não teve acesso ao processo. Ele afirmou ainda que mesmo sem o conhecimento do teor da sentença, da pena e da análise do juiz, vai recorrer da decisão.


Histórico

De acordo com a denúncia, que foi instaurada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais, a lavagem de dinheiro foi feita para ocultar os verdadeiros valores movimentados pelo Mensalão.

Segundo o relator, o ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, no recebimento da denúncia, Tolentino "atuava como verdadeiro braço direito de Marcos Valério, acompanhando-o em reuniões com outros acusados, indo à sede de empresas aparentemente envolvidas no suposto esquema de lavagem de dinheiro e inclusive fazendo repasses de dinheiro através de sua empresa, Lanza Tolentino & Associados".

Na denúncia, o MPF-MG relata que a conduta criminosa teria tido início em maio de 2002, quando foi depositado na conta corrente de Rogério Tolentino um cheque no valor de R$ 128 mil emitido pela SMP&B Comunicação Ltda, e perdurou até agosto de 2005. Nesse período, quantias grandes foram movimentadas através das contas do acusado, por meio de operações bancárias efetuadas pela própria SMP&B e pela instituição financeira Banco Rural, segundo o Ministério Público Federal.

Segundo a Justiça Federal, existe a denúncia do Mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal. Dessas denúncias, foram instauradas várias investigações em Minas Gerais. Uma delas é esta contra o advogado Rogério Lanza Tolentino.


Fonte: G1

terça-feira, 31 de agosto de 2010

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Em MG, Ibope mostra empate técnico entre Anastasia e Hélio Costa


Tucano tem 35% das intenções de voto, e peemedebista, 33%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28) mostra empate técnico entre Antônio Anastasia (PSDB) e Hélio Costa (PMDB) na disputa ao governo de Minas. Segundo o instituto, Anastasia tem 35%, e Hélio Costa, 33%. No levantamento anterior, Anastasia tinha 27%, e Costa, 38%.

A margem de erro do levantamento atual é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Anastasia pode ter entre 33% e 37%, e Hélio Costa, de 31% a 35%.

Vanessa Portugal (PSTU) e Zé Fernando Aparecido (PV) aparecem com 1% cada um. Dos demais candidatos - Professor Luiz Carlos (PSOL), Edilson Nascimento (PT do B), Fabinho (PCB) e Pepê (PCO) , nenhum deles atingiu 1% das intenções de voto. Votos em branco ou nulos são 6%. A pesquisa apontou também que 24% dos eleitores continuam indecisos.

O levantamento foi realizado dos dias 24 a 26 de agosto. Foram entrevistados 1.806 eleitores.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e o jornal "O Estado de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) com o número 65090/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 26113/2010.

Fonte: G1

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Lula lidera ofensiva para eleger aliados e obter maioria no Senado

Petistas querem barrar senadores que atrapalharam votações importantes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deflagrou uma ofensiva na televisão e nos palanques para garantir ampla maioria no Senado para um eventual governo de Dilma Rousseff (PT). Das 54 vagas em disputa, os oposicionistas PSDB, DEM e PPS têm candidatos competitivos em apenas 17, segundo as últimas pesquisas.

Lula e Dilma têm usado o horário eleitoral para disseminar mensagens de apoio a candidatos aliados com chances de tirar do páreo os senadores que, nos últimos anos, derrotaram o governo em votações importantes, como a tentativa de prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o imposto do cheque. O presidente também começou a lançar ataques diretos contra os adversários. Na última sexta-feira (27), seu alvo foi Marco Maciel (DEM), candidato à reeleição em Pernambuco.

Até 3 de outubro, o número de oposicionistas com chances nas pesquisas pode cair. Mesmo antes da ofensiva de Lula, alguns dos principais expoentes das bancadas contrárias ao governo enfrentavam dificuldades para se reeleger, em uma campanha na qual a associação ao presidente tem se mostrado decisiva na conquista do eleitorado.

Entre eles, Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, e Heráclito Fortes (DEM) são os mais fragilizados na busca por uma das duas vagas em disputa em seus Estados. Efraim Morais (PB), José Agripino (RN) e Marco Maciel, todos do DEM, também estão sob ameaça da onda governista.


Ataque

Apesar de não ter estado na linha de frente da oposição nos últimos anos, Maciel foi alvo de um ataque pesado de Lula na última sexta-feira, durante um comício do PT, no Recife. Sem citar nomes, Lula disse que há candidato que parece estar no Senado "desde o tempo do Império".

- Já foi presidente da Câmara, ministro e até vice-presidente da República. O que ele trouxe para Pernambuco?

A seguir, o presidente conclamou o público a votar em Humberto Costa (PT), líder nas pesquisas, e em Armando Monteiro Neto (PTB), que ameaça tirar de Maciel a segunda colocação.


Fonte: R7

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dilma tem 49%, e Serra, 29%, aponta o Datafolha

Marina Silva (PV) alcançou 9% das intenções de voto, segundo o instituto.Margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 49% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, obtém 9% no levantamento.

Dos demais candidatos (Plínio, PSOL, Zé Maria, PSTU, Eymael, PSDC, Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PSB, e Levy Fidelix, PRTB), nenhum atingiu 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 8%.

A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Dilma pode ter entre 47% e 51%, Serra, entre 27% e 31%, e Marina, entre 7% e 11%.


O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". Foram realizadas 10.948 entrevistas em 385 municípios na segunda-feira (23) e na terça-feira (24). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 25.473/2010.

Na pesquisa anterior do Datafolha, feita no dia 20 deste mês, Dilma teve 47%, Serra, 30%, e Marina, 9%.


Votos válidos
Considerando apenas os votos válidos, ou seja, descontando brancos e nulos, a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (26) afirma que Dilma alcança 55%, o que seria suficiente para elegê-la já no primeiro turno. Serra fica com 33%, e Marina, com 10%.

Na pesquisa anterior, a taxas de Dilma, Serra e Marina eram de 54%, 34% e 10%, respectivamente.

Segundo turno
De acordo com o Datafolha, num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a petista teria 55% e o tucano, 36%. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 53% das intenções de voto, e Serra, 39%.

Avaliação do governo
O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 79%, o governo é ótimo ou bom; para 17%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.

Na pesquisa anterior, esses percentuais eram de 77%, 18% e 4%, respectivamente.

Segundo o instituto, com a taxa de 79%, Lula bate novo recorde, tornando-se o primeiro presidente da República a alcançar esse percentual de popularidade nas pesquisas do Datafolha. O recorde anterior, também de Lula, 78% de aprovação, foi no início de julho.

Fonte: G1

Serra fala no RN em refinaria e em ampliar Bolsa Família

Ao desembarcar no Rio Grande do Norte para cumprir agenda política nesta quarta-feira (25), o presidenciável José Serra (PSDB) evitou falar das recentes pesquisas de intenção de voto e respondeu a apenas uma pergunta sobre as prioridades da sua gestão, caso seja eleito, para o estado potiguar.

O tucano disse que o governo federal tem uma dívida com o Rio Grande do Norte e citou o fato de o estado não ter ganho uma refinaria de petróleo. Ele também voltou a prometer a ampliação do projeto Bolsa Família.

"A refinaria que o governo federal projetou é menor do que a produção de petróleo do Rio Grande do Norte. São 50 mil barris por dia que aqui não poderão ser refinados. O governo federal tem uma dívida com o Rio Grande do Norte, que é um grande projeto de desenvolvimento", afirmou.

Serra ainda falou em ampliar programas sociais. "Nós vamos não só tirar do papel esses projetos como vamos apoiar as políticas sociais e reforçar a Bolsa Família, com vistas a dar para garotada do Bolsa Família oportunidade de uma formação profissional", completou.


Serra entra com ações no TSE contra Dilma e PSTU

Petista é acusada de invadir propaganda de candidatos nos estados. Coligação tucana também pediu direito de resposta contra PSTU.

A coligação “O Brasil Pode Mais”, do candidato à Presidência José Serra, ajuizou nesta quarta-feira (25) outras seis ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a candidata ao Palácio do Planalto pelo PT, Dilma Rousseff.
Os tucanos alegam invasão de tempo de propaganda gratuita de outros candidatos nos estados, com a intenção de fazer “pedido expresso de votos” para Dilma. Os programas questionados se referem a inserções de candidatos a governador e deputado federal, exibidos na última segunda-feira (23), no horário eleitoral na televisão.
A coligação liderada pelo PSDB pede que seja proibida a repetição das propagandas questionadas e que a Justiça desconte do tempo de propaganda da candidata petista o equivalente ao usado na suposta irregularidade.
Na última segunda-feira (23), a coligação “O Brasil Pode Mais” ajuizou 21 ações semelhantes contra a candidata petista. Sobre esse tipo de acusação, o advogado do PT, Márcio Luiz Silva, disse já ter apresentado defesa sobre a maior parte das ações e afirmou que os candidatos nos estados têm interesse em associar a própria imagem à de Dilma Rousseff.

Fonte: G1