Encanador alega que teve que usar comprovante de endereço de um parente de Timóteo para conseguir atendimento em cidade vizinha
FABRICIANO - Os moradores de Coronel Fabriciano que necessitam de atendimento de saúde com rapidez estão encontrando muita dificuldade após o único hospital que atendia pelo SUS - Sistema Único de Saúde, na cidade, ter sido fechado por tempo indeterminado. A reportagem do jornal VALE DO AÇO constatou a situação em entrevistas realizadas nesta segunda-feira (1), no Hospital e Maternidade Vital Brazil, em Timóteo.
Para a dona de casa Raquel Nascimento Marques, 21, moradora do Bairro Morada do Vale, “está muito complicado em Fabriciano para os pacientes que não contam com outra alternativa que não seja o SUS”. Segundo ela, seu bebê de três anos apresentava febre alta desde o final de semana, mas não pode contar com os serviços do posto de saúde do Bairro Santa Terezinha 2, mais próximo de sua residência. Não havia pediatra para atendê-lo. “Fui então ao Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, e lá não quiseram me receber por eu não morar na cidade. Então peguei carona até Timóteo e estou na fila de espera, mas é bem distante de minha casa”, reclamava.
Já o comerciante Sérgio Hudson, de 31 anos, que mora no Bairro Caladinho de Cima e tem a mãe internada no Vital Brazil, diz que Fabriciano merece um sistema hospitalar de melhor qualidade. “È uma falta de respeito para com os pacientes que não contam com plano de saúde ou não podem pagar atendimento particular. Parece que não há empenho por parte das autoridades, que poderiam resolver esse assunto se quisessem”, desabafa.
Sugestão
Jucélio Aparecido Rufino, 45 anos, churrasqueiro e segurança, é morador no Bairro JK. Ele garante que procurou o posto de saúde de seu bairro com o filho de três anos, adoentado, e ali foi sugerido que devido à gravidade do caso ele se dirigisse a um dos hospitais das cidades vizinhas. Em sua indignação, Jucélio comenta: “É muito ruim o que Coronel Fabriciano está passando. Nossos direitos como cidadãos que pagam impostos não estão sendo garantidos”. Ele revelou também: “Eu e minha esposa estamos nos revezando nas visitas, pois o gasto com passagem é alto, mas isso não aconteceria se nosso filho estivesse internado num hospital próximo onde moramos”. Para Rufino, “toda a população do município deveria se manifestar com mais vigor para por fim neste caos”.
Carlos Augusto Silva, encanador industrial, de 46 anos, morador no Bairro Surinã, estava aguardando há mais de 5 horas que sua filha de 11 anos, com a mão quebrada, recebesse atendimento. Ele disse que no posto de saúde de seu bairro, onde foi de imediato, lhe falaram que procurasse o Hospital Vital Brazil. Contudo, segundo suas palavras, ao chegar lá apresentou seu RG e ao ser comprovado que era morador de Fabriciano teve o atendimento negado. Para tentar reduzir o tempo de sofrimento e dor de sua filha, usou de um subterfúgio: com um comprovante de endereço de um parente de Timóteo foi que conseguiu marcar a consulta no Pronto Socorro. Carlos desabafa: “Isto é humilhante, constrangedor e não é a primeira vez que o Hospital Siderúrgica fecha suas portas e nos deixa nesta aflição. Quando é que casos como o que ocorreu comigo e minha filha deixarão de acontecer de uma vez por todas?”, questiona o pai, revoltado.
Jucélio Aparecido Rufino, 45 anos, churrasqueiro e segurança, é morador no Bairro JK. Ele garante que procurou o posto de saúde de seu bairro com o filho de três anos, adoentado, e ali foi sugerido que devido à gravidade do caso ele se dirigisse a um dos hospitais das cidades vizinhas. Em sua indignação, Jucélio comenta: “É muito ruim o que Coronel Fabriciano está passando. Nossos direitos como cidadãos que pagam impostos não estão sendo garantidos”. Ele revelou também: “Eu e minha esposa estamos nos revezando nas visitas, pois o gasto com passagem é alto, mas isso não aconteceria se nosso filho estivesse internado num hospital próximo onde moramos”. Para Rufino, “toda a população do município deveria se manifestar com mais vigor para por fim neste caos”.
Carlos Augusto Silva, encanador industrial, de 46 anos, morador no Bairro Surinã, estava aguardando há mais de 5 horas que sua filha de 11 anos, com a mão quebrada, recebesse atendimento. Ele disse que no posto de saúde de seu bairro, onde foi de imediato, lhe falaram que procurasse o Hospital Vital Brazil. Contudo, segundo suas palavras, ao chegar lá apresentou seu RG e ao ser comprovado que era morador de Fabriciano teve o atendimento negado. Para tentar reduzir o tempo de sofrimento e dor de sua filha, usou de um subterfúgio: com um comprovante de endereço de um parente de Timóteo foi que conseguiu marcar a consulta no Pronto Socorro. Carlos desabafa: “Isto é humilhante, constrangedor e não é a primeira vez que o Hospital Siderúrgica fecha suas portas e nos deixa nesta aflição. Quando é que casos como o que ocorreu comigo e minha filha deixarão de acontecer de uma vez por todas?”, questiona o pai, revoltado.
Vital Brazil
Em nota enviada pela Assessoria de Comunicação do Hospital Vital Brazil, a diretora Administrativa, Vanide Alves, afirma: “Nós antecipamos que nosso atendimento seria restrito às urgências e emergências, mas pacientes de outras cidades ainda estão se dirigindo ao Vital Brazil, o que atrasa e prejudica o fluxo de atendimento”. O hospital já tem 95% de sua capacidade total ocupada.
“O Vital Brazil não atenderá consultas pelo SUS se não forem casos de urgência e emergência e isso tem que ficar claro para as cidades vizinhas, principalmente Coronel Fabriciano, de onde temos maior demanda de pacientes. Estamos no limite de nossa ocupação”, diz a diretora.
Em nota enviada pela Assessoria de Comunicação do Hospital Vital Brazil, a diretora Administrativa, Vanide Alves, afirma: “Nós antecipamos que nosso atendimento seria restrito às urgências e emergências, mas pacientes de outras cidades ainda estão se dirigindo ao Vital Brazil, o que atrasa e prejudica o fluxo de atendimento”. O hospital já tem 95% de sua capacidade total ocupada.
“O Vital Brazil não atenderá consultas pelo SUS se não forem casos de urgência e emergência e isso tem que ficar claro para as cidades vizinhas, principalmente Coronel Fabriciano, de onde temos maior demanda de pacientes. Estamos no limite de nossa ocupação”, diz a diretora.
Fonte: Jornal Vale do Aço
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